ENERGIA. Capacidade de produção, de
ação e/ou movimento, que se manifesta
de diferentes formas, como movimento
de corpos, calor, eletricidade. O fogo foi a
primeira forma de energia dominada pela
humanidade. Mas ao longo dos tempos o
homem aprimorou metodologias para usar
e aceder a diferentes formas de energia.
Depois de usar e abusar das fontes naturais,
a aposta agora é nas fontes renováveis

Perguntei ao génio Chat GPT qual o QI da era digital. Aguça-me a curiosidade saber o que ele tem a dizer sobre o assunto. Respondeu-me: “Não há um ‘QI da era digital’ como um conceito oficial ou científico. O QI (quociente de inteligência) é uma medida padronizada de inteligência geral usada para avaliar a capacidade cognitiva das pessoas. No entanto, estudiosos têm sugerido que as habilidades necessárias para navegar na era digital, como a capacidade de encontrar e avaliar informações online, a habilidade de usar software
e tecnologia de forma eficaz e a capacidade de se adaptar rapidamente
a mudanças tecnológicas, podem ser importantes e estar relacionadas com a inteligência fluida e a inteligência emocional.”
Ele sabe. O Chat GPT sabe que há uma inteligência emocional que move isto tudo. E o facto de ele fazer isto por nós – responder num ápice a perguntas – tem repercussões sobre nós, enquanto seres pensantes, não fosse o tal algoritmo humano que nos difere das máquinas. A criatividade. A mesma que antigamente aprendíamos que nos diferenciava dos animais. Enfim. O tema é que, pela primeira vez em décadas, os filhos apresentam um QI inferior ao dos pais, estudo realizado pelo neurocientista Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde, em França. Este facto, ou suposto facto, contraria o “Efeito Flynn”, que diz que, de geração em geração,
o índice de inteligência aumenta, pelo que Desmurget, também autor da obra Fábrica de Cretinos Digitais, aponta a era digital como a grande culpada. Mas também a cada vez menor interação familiar, a diminuição do tempo dedicado a atividades culturais, a perturbação do sono e o sedentarismo excessivo, tudo a ajudar a uma inércia cerebral.

Lisboa tem 2806 horas de luz solar por ano, e por isso, não somente mas também, é considerada a 4.ª cidade mais saudável do mundo. É também uma das mais apetecíveis para se viajar, está na 7.ª posição entre as 100 avaliadas segundo 5 critérios: atividades durante o dia, vida noturna, restauração/gastronomia, hotelaria e mobilidade.
Em 4.º está também no ranking das melhores cidades para os estrangeiros viverem, uma subida de 14 posições face à 18.ª atingida pela capital no ano passado. A lista é do Expat City Ranking 2022, da Inter-Nations, a maior comunidade de expatriados do mundo, e vem com uma nota de rodapé: “Lisboa impressiona pela sua cultura acolhedora, porque quase 3 em cada 4 expatriados que vivem na capital portuguesa (74%) se sentem em casa, 80% dizem que se sentem bem-vindos, e 81% dos inquiridos dizem ser fácil habituar-se à cultura lisboeta.”
É um statement que nos orgulha, sem dúvida. E com tanta luz, mar, segurança e gastronomia, a pergunta para um milhão de euros é… porque é que os unicórnios portugueses não ficam no seu país? O que faz os nossos saírem quando outros querem cá estar?

Diz que o gato tem sete vidas. Um felino incrivelmente inteligente e intuitivo, hábil em tomar decisões e com um “reflexo de endireitamento”
que permite torcer o corpo e pousar em segurança.
A Forbes celebra neste mês o seu 7.º aniversário. Acredito que também
de forma hábil e inteligente e com esse tal reflexo que nos permite
cair sempre de pé.
Sim, estamos por cá há sete anos. Abraçámos um passado que não
foi nosso, empoderámos, mudámos e crescemos. No meio de uma pandemia, fizemos o nosso revamp, e agora espera-nos outro ano sui generis, onde os vírus, as alterações climáticas e as guerras continuarão a ter um estrondoso impacto nos custos das commodities, nas taxas inflacionistas, na nossa saúde mental. A incerteza, hoje, é a nova certeza.
Mas neste Portugal à beira-mar plantado há que talhar um caminho
para lá das adversidades e sermos mais ambiciosos na criação de riqueza
e bem-estar para todos. Para isso, urge dar espaço às empresas e aos
empresários para criarem, dinamizarem, promoverem a competitividade
e serem polos de atração de investimento externo. Portugal é capaz.
Do que não precisa, dispensa mesmo, é de uma burocracia centralizada
que já se cola ao bom-nome do país e trava o desenvolvimento económico para lá da capital. Do que não precisa é de lideranças sem exemplo, envelhecidas, masculinas na sua maioria, e sem vontade de fazer, em conjunto, uma renovação geracional.

Está provado que a cafeína antagoniza os efeitos da Adenosina, a tal substância química do cérebro que causa o sono. Não é por acaso que a Humanidade escolheu esta planta, o café, para a acordar, estimulando o corpo, o humor e o arranque ou o rearranque a qualquer hora do dia.
Rui Nabeiro escolheu- a para dar alma (e core) ao seu negócio. Se a bica de que tanto gosta é ou não o segredo do seu sucesso, fica a dúvida. A certeza é só uma: aos 91 anos continua na labuta, entre o escritório e o armazém, entre Lisboa e Campo Maior, onde nasceu e de onde nunca quis sair.
Bebemos do seu ADN numa reportagem in loco sobre este empresário que não tem conta as entrevistas que deu e que conta sempre novas histórias, de sorriso nos lábios, de lágrima no canto do olho, mas sempre, sempre com uma lição implícita de alguém que, orgulhosamente, diz ter a quarta classe.

SOBRE ESTA EDIÇÃO Esta é a mais internacional das nossas edições.
E é sempre no verão, na estação em que recebemos turistas de todos os cantos do mundo e mostramos que Portugal é um país de braços abertos. Da Irlanda ao Brasil, passando por Cabo Verde e Estados Unidos, as viagens são muitas e cheias de histórias inspiradoras. Viaje connosco, por este mundo fora!

Não se enganem com os apenas 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram a Agenda 2030. Escondem milhares, senão milhões de micro passos que a Humanidade tem de dar em conjunto para conservar e utilizar de forma sustentável o Mar, se não estivermos já num “point of no return”.
Os oceanos abrangem 70% da superfície da Terra, são a maior biosfera do planeta e são o lar de até 80% de toda a vida no mundo. Geram 50% do oxigénio que necessitamos, absorvem 25% de todas as emissões de dióxido de carbono e captam 90% do calor gerado por essas emissões.
A sua relação com o clima é indissociável: o nível médio global do mar aumentou a uma média de 4,5 mm por ano entre 2013 e 2021, devido ao derretimento das camadas de gelo a um ritmo crescente.

Portugal está sempre na corda bamba quando o tema é burnout. Não damos conta, mas a estatística acorda-nos de forma abrupta para esta realidade. Lideramos a lista dos países da União Europeia com maior risco de burnout, diz o Preços das Pequenas Empresas, com base no índice mundial de felicidade de cada país, o salário médio anual e as horas de trabalho. Já para a Cada noite, somos o terceiro país mais estressado da Europa, apenas atrás da Sérvia e da Letônia, uma classificação conquistada à custa da segunda maior taxa de divórcios e uma das mais baixas taxas de emprego do continente, com 56,1% da população empregada.

Todas diferentes. Todas diferentes

Não, não é um erro. É mesmo assim. O famigerado ‘todos diferentes, todos iguais” já era. Assumimos na Forbes que ser diferente é um upgrade gigante para a construção de uma sociedade melhor que começa em cada um de nós, no nosso mindset, nas nossas casas, nas nossas empresas. 
E por falar em diferenças. 
Há mulheres que carregam a sua força de trabalho na cabeça. Outras carregam o seu futuro – as nossas gerações – nas costas. Outras lutam pelo seu ganha-pão, de sol a sol, nas ruas, nas lojas, nos gabinetes, nos boards, entre maternidades e updates, numa luta permanente para não perder o seu momento e o comando das suas vidas. Há mulheres assim, somos assim, all over the world.

No mês em que celebramos o nosso sexto aniversário, o meu espaço, o meu pensamento, as minhas palavras, a minha reflexão são sobre a Forbes.
1. Em abril deste ano assumimos um novo caminho. Revirámos a casa do avesso e arregaçámos mangas para construir uma Forbes, fruto do nosso brainstorming, que pretendíamos ímpar no mercado. Com o mesmo estatuto da casa-mãe, mas em português, mais dinâmica, mais interativa,
mais premium. Assim nasceu a nova Forbes com uma nova atitude. #check
2. Seguiu-se a aposta no digital com a reformulação do website em duas frentes: um design ajustado à identidade da revista, mas uma personalidade própria com secções únicas, mais informação e mais friendly.
Três top stories diárias que marcam a agenda, espaço diferenciador para temas tecnológicos, dossiers temáticos cujos PDF podem ser descarregados de forma a que possam estar ao alcance de todos. #ongoing
3. Em paralelo, iniciámos uma relação no social media. Um diálogo mais profissional com uns, mais cosy com outros, mas sempre numa lógica de informação diferenciada em cada rede social. Otimizámos este espaço virtual com a inteligência artificial dos nossos tempos, mas sem descurar a inteligência emocional que nos fez conquistar o primeiro lugar no Instagram a nível de revistas mensais de negócios e quase a liderar, também nesta área, nos diários de economia. #avancemos.

RANKING Um bilionário por dia 
DOSSIER Diversidade e inclusão 
VOZ Eldevina Materula

Mudámos o layout. Mudámos o papel. Mudámos as secções. Mudámos os protagonistas. Mas, sobretudo, mudámos o nosso mood.
Jornalismo de proximidade com quem faz a diferença no mundo dos negócios para que se faça, também, diferença na construção de um mundo melhor.

SOBREVIVENTES E PROMISSORES
Saiba quem são os 25 pequenos negócios que se têm destacado no universo empresarial nos Estados Unidos. Os pequenos grandes resilientes cheios de ideias e ambição para crescer.

NETFLIX
Netflix já tinha desferido um duro golpe nos estúdios de Hollywood quando a pandemia rebentou, mas o estilo de gestão altamente invulgar do seu fundador, o bilionário Reed Hastings, colocou o peso-pesado do streaming numa posição privilegiada para crescer.

Comércio internacional O confinamento impôs medidas duras com custos elevados para o comércio. A recuperação vai demorar. Maria da Natividade A angolana desdramatiza o mito da complexidade na aprendizagem da matemática, apontando dois grandes fatores para o sucesso: dedicação e paciência.

Filipe de Botton rejuvenesce o seu império a cada década. Na anterior, insuflando a sua empresa bandeira com o grupo Carlyle. Nesta, acrescenta ao portefólio - que conta com a Logoplaste e os gelados Santini - a ambição de ser o rei dos mirtilos na Europa.

Mais de 3,7 milhões de seguidores depois, Wuant é muito mais do que o maior youtuber português. É hoje uma marca em várias áreas e que está a ser trabalhada para conquistar novos horizontes além-fronteiras. Na FORBES de Março, saiba quem são os 20 youtubers mais influentes de 2020.

Miguel Patrício carrega no passaporte a nacionalidade portuguesa, mais foi por terras de Vera Cruz que arrancou para uma carreira meteórica. Agora, o futuro faz-se na Kraft Heinz. A empresa, parte do portefólio de Warren Buffett, desespera por colocar um ponto final na sangria de resultados que tem vivido desde 2017. Conseguirá o gestor português dar a volta a esta empresa histórica dos EUA? Na FORBES de Fevereiro, conheça o percurso de um dos portugueses com maior sucesso no estrangeiro e mais 10 estrelas da diáspora portuguesa.

Os jogadores de póquer e as salas de jogo já não são o que a maioria das pessoas ainda imagina. Com os espaços com pouca luz e o fumo deixados para trás, os jogadores portugueses actualmente dão cartas pelos quatro cantos do globo. Diogo Veiga, 31 anos, é um dos que consegue fazer da actividade o seu ganha-pão. Desde 2018 já facturou mais de 1,5 milhões de euros.

São a elite empresarial no feminino e estão reunidas numa lista organizada pela FORBES. No topo figura Paula Amorim, líder de um extenso império de negócios de 4 mil milhões de euros com origem na cortiça. Saiba quem são as mulheres mais poderosas de Portugal, o que fazem e as razões para o sucesso na edição de Dezembro, segunda-feira nas bancas.

Começou com um restaurante num centro comercial e hoje conta com quase 150. Rui Sanches é um dos grandes restauradores do país e um gestor atento aos mais ínfimos pormenores. É o discreto líder de uma máquina bem oleada, proprietário de cadeias como Vitaminas, Wok to Walk, do estrela Michelin o Alma, em parceria com Henrique Sá Pessoa, e prepara-se para relançar o lisboeta Tavares Rico, adquirido há 15 meses.

A produção de canábis é um negócio altamente lucrativo que está a atrair investidores de todo o mundo a Portugal - e no qual até caras conhecidas da política nacional estão a apostar. É um tesouro que nos próximos anos pode ascender a 500 milhões de euros. Saiba como está a ser feita a corrida ao "ouro verde" na FORBES de Outubro.


Rita Pereira tem mais de 1 milhão de seguidores e factura como poucos com o Instagram. É a rainha das redes sociais, mas não é a única a ganhar dinheiro com elas. São actores, jogadores de futebol, cantores, humoristas ou youtubers. De áreas distintas, os 20 maiores influenciadores digitais têm algo em comum: todos perceberam e agarraram a nova oportunidade de negócio em que se tornou o Instagram. Saiba quem são as personalidades mais influentes nas redes sociais.

Da indústria ao turismo, do desporto à a, a lista dos milionários da FORBES regressa com 50 portugueses donos de uma fortuna acumulada de 24 mil milhões de euros - o equivalente a 12% do PIB. Vista à lupa, a nova lista mostra uma mudança estrutural: o "dinheiro velho" português está a dar lugar aos “self-made men" que, a partir do zero, ergueram negócios milionários. José Neves, o novo multimilionário português, líder da Farfetch, é a face mais visível desta nova vaga de empreendedores lusitanos com garra e ambição mundial. Saiba quem são – e quanto dinheiro têm – os novos e antigos milionários portugueses na FORBES de Julho/Agosto.

A Delta Cafés vivia tempos confortáveis até que, um dia, chegaram as cápsulas. Mudava no mundo a forma de fazer café e era preciso também mudar a Delta. E a empresa fundada pelo comendador Rui Nabeiro começou a trabalhar para isso. Lançou uma nova geração de produtos, com máquinas de cápsulas, barras de cereais e laboratórios de inovação. A liderar todo este esforço inovador está o neto do comendador: Rui Miguel Nabeiro, é o rosto do futuro da Delta. Conheça o novo líder do império Nabeiro e a estratégia que está a desenhar para colocar a Delta Cafés entre as 10 principais marcas de café do mundo.


No centro histórico quase não se ouve falar português. Na Baixa, os imóveis cinzentos e envelhecidos deram lugar prédios coloridos com hotéis de charme e lojas cheias de glamour. A cidade do Porto está em transformação e todos os capitalistas do imobiliário querem participar nesta mudança. Um deles é Elad Dror, de 39 anos, um dos protagonistas do investimento israelita no mercado imobiliário do Porto. O Fortera Group, que lidera, conta com 200 milhões de euros na manga para investir no nosso país - e grande parte deles ficará na Invicta. A FORBES de Maio é sobre a grande aposta no Porto, que se prepara para mudar para sempre.


O mercado da arte mundial voltou a bater recordes. No ano passado, as vendas globais atingiram os 60 mil milhões de euros, por conta de um ávido apetite por parte dos millennials e pela força das vendas através da internet. É um mercado em crescendo. Porém, esta dinâmica pouco se faz sentir na economia nacional e nos bolsos dos artistas portugueses. Mas há excepções. Na lista dos 20 artistas portugueses mais valiosos, apenas quatro ultrapassam a fasquia de 1 milhão de euros de vendas em leilões. Joana Vasconcelos é uma das três mulheres que encabeçam este ranking. As suas obras acumulam vendas superiores a 3 milhões de euros, ao mesmo tempo que assume o papel de segunda artista radicada em Portugal que mais exporta. Saiba mais na edição de Abril.

As maiores fundações do país gerem milhares de milhões de euros. Um património imenso. E é do estrangeiro que vêm muitos milhões para Portugal. A Fundação Aga Khan Portugal, liderada pelo líder religioso ismaili (e multimilionário) Aga Khan IV, tem a sua sede por cá e é cá que estaciona grande parte dos seus milhões - e sem pagar impostos. Conheça o ranking das 30 fundações mais ricas de Portugal e leia a nossa investigação em torno da Fundação Aga Khan Portugal.

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A Forbes Portugal é uma revista mensal focada no mundo dos negócios e da economia. Mas é mais do que uma publicação que se limita a contar boas histórias sobre empresas e números. A Forbes Portugal quer surpreender, inspirar, dar ideias aos leitores. Ideias que possam ser usadas no dia-a-dia, levá-los a derrubar barreiras e a vencer. Como é que isso se consegue? Colocando no centro de todas as histórias empreendedores destemidos, líderes de sucesso, referências de hoje, mas também as promessas de amanhã.

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