COLABORAÇÃO
DR. FERNANDO
LIMA MAGALHÃES Psicólogo clínico e psicoterapeuta www.fernando magalhaes.pt
DRA. JOANA DE SÁ Advogada, sócia e responsável nacional do departamento laboral na PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados
PROF. OLIVER RÖHRICH Formador e executive coach e docente do INDEG/ISCTE
Até ao final do ano, o teletrabalho será a realidade de muitas empresas, mas futuramente é uma tendência que se irá manter, já que tanto as empresas como as pessoas viram que é viável trabalhar assim e tem muitas vantagens, assegura o coach Oliver Röhrich. Habituado a trabalhar com a área empresarial, aponta o teletrabalho parcial como uma das formas de compromisso entre o trabalho presencial e à distância, e que já está a ser implementado em muitas empresas «em que os trabalhadores ficam em casa alguns dias da semana ou vão ao escritório, por exemplo das 14h às 17h, para poderem almoçar em casa e fugir ao trânsito do final da tarde». Adaptarmo-nos a estas mudanças exige flexibilidade já que tanto as rotinas de casa como as do emprego vão ser afetadas. O psicólogo Fernando Lima Magalhães lembra ainda que é essencial aceitar que nos vamos confrontar com emoções como raiva, frustração ou tristeza. Afinal, «estamos a adaptarmo-nos a uma situação nova, com todas as mudanças que isso acarreta – além do teletrabalho, podemos ter de lidar com filhos em casa ou tarefas que podem sobrecarregar-nos».
This story is from the September 2020 - N. 179 edition of PREVENIR.
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