Passado E Futuro

A Triumph continua a ampliar o seu segmento Modern Classics, desta feita através de uma Scrambler desdobrada em duas versões, XC e XE. Máquinas que evocam as corridas de off-road dos anos 70’, mas com equipamento e eletrónica (super) atuais. Duas maravilhas, em estrada e todo-o-terreno.

- Fernando Neto

Desde há muito que o segmento scrambler não é novidade para a triumph, mas só em 2006 surgiu uma nova geração deste tipo de modelos - que voltou a ser renovada em 2016 e em 2018 - como puderam ver na edição passada da Motos através do contacto à street scrambler 900. Com o pensamento em evoluir o conceito, na potência e no desempenho, a triumph lançou agora duas versões de 1.200 cc, igualmente com o estilo de outrora mas com certos requisitos: tinham que apresentar um equipamento e um desempenho de motos atu- ais, além de serem tão boas na estrada como na terra. Assim nasceram estas scrambler 1200.

FACILIDADE

A marca recorreu assim ao comprovado motor bicilíndrico paralelo de 1.200 cc, de 8 válvulas, bem conhecido de outros modelos, completado com um sistema de escape elevado e lateral, à boa maneira scrambler. A partir do bloco da thruxton recebeu uma afinação para se adaptar melhor ao modelo, com uma cambota de reduzida inércia, embraiagem revista e assistida e alternador mais leve, debitando 90 cv de potência e sendo repleto de binário, com 110 Nm às 3.950 rpm. Com limitador às 7.500 rpm, faz 500 rpm mais que o motor da Bonneville T120, além de ser sempre mais “cheio”. Um motor limpo, com refrigeração líquida e reduzidas emissões poluentes, e que ao ser ride-by-wire, permite receber diversos equipamentos eletrónicos e modos de condução.

TECNOLOGIA