Jogo De Tronos

Com a última mudança de século, a Yamaha revolucionou o segmento maxi-scooter desportivo com o lançamento da sua TMAX. Dezoito anos depois continua a ser a chefe, mas já tem adversárias à altura: a semi-veterana BMW e a recém-chegada Kymco. Qualquer uma com argumentos para arrebatar a coroa.

- Jesse Mach

Nas últimas duas décadas, desde o nascimento do segmento maxi-scooter sport - graças à chegada da Yamaha TMAX – muitos têm sido as tentativas (sem grandes resultados) de desafiar e manter a pressão sobre o produto da marca dos três diapasões, chegando-se neste início de ano aos três elementos deste comparativo. Pelo caminho, a Gilera abriu duas frentes com a Nexus 500 e posteriormente com a GP800, convertendo-a na Aprilia RSV 850. Boas prestações mas uma ciclística que não acompanhava o ritmo da mesma forma, preço elevado e poucas vendas levaram ao seu desaparecimento.

ALEMANHA

A BMW entrou no segmento scooter em 2001 com uma proposta discutível, ou pelo menos atrevida e adiantada para o seu tempo: a C1 era um modelo com teto, limpa para-brisas, cinto de segurança e motor monocilíndrico de 125 ou 200 cc, que só esteve dois anos no catálogo. A espera durou até 2012 quando a marca bávara apresentou as suas C 600 Sport e C 650 GT, impulsionadas por um propulsor bicilíndrico fabricado em colaboração com a Kymco, em que as versões desportiva e touring apresentavam a mesma plataforma. Em 2014 surgiu a C evolution, a aposta elétrica, com uma boa atualização em 2017.